1. Diminuição do stress
Ser uma mãe suficientemente boa, ao invés de uma boa mãe;
Este posicionamento desenvolvido pelo pediatra e psicanalista Winnicot em 1975, aponta justamente para a relevância da imersão do papel de mãe na cultura da sociedade actual. É a mãe que, em vez de lutar contra a dicotomia mãe-mulher a abraça e interioriza, independentemente das sua contradições. Daí ser suficiente. Aquilo que a mãe consegue dar, sem sofrimento da mulher, é suficiente.
Maior expressão emocional (reduzir a solidão)
- Dentro do espaço familiar
- Com o apoio extra-familiar (amigos)
- Com o apoio em grupos organizados e mediados
Desenvolvimento de estratégias de coping (psicoterapia)
2. Aumentar os recursos
Pedir ajuda
Provavelmente o passo mais difícil, mas trabalhando a capacidade emocional, consegue-se pedir ajuda. E às vezes a ajuda não vem do sistema familiar ou dos amigos, às vezes é preciso pedir ajuda externa, à escola das crianças, à contratação de um serviço de babysitting. Há sempre ajudas disponíveis.
Exigir para si própria tempo sem crianças numa base regular e escolher o que precisa de fazer para se reconectar.
Mais uma vez, aqui, a mulher tem que ter o seus espaço. Espaço para se aceitar e estar consigo própria. Não recomendo spas ou sumos detox...se este espaço for para dormir uma sesta é igualmente aceitável. Com este tempo a mulher escolhe o que quiser.
Reconhecer os pequenos sucessos todos os dias.
Um bocadinho como aqueles conselhos de gratidão: mãe se hoje o miúdo fez uma birra descomunal e a mãe conseguiu gerir a situação sem perder o controlo, deve reconhece-lo! E sobretudo não se martirizar porque, depois daquele desgaste inicial, já não teve paciência para estar com a criança a colorir ou a brincar com plasticina. Chega! Não é uma derrota! Foi uma vitória!