26/1/2021

A perfeição não existe

No seio de qualquer família, debatemos-nos com questões de perfeição: "estarei a fazer bem?", " será que foi a resposta certa?", "o que é que eu faço/ digo agora?". Estas questões mergulham-nos num mar de dúvidas. Dúvidas em relação a nós próprios. E reparem, frequentemente não estamos sozinhos! Do outro lado da sala, temos o nosso parceiro, alguém que , como nós, também se debate em silêncio.

E quantas vezes, no reboliço dos dias, deixamos de olhar o nosso parceiro nos olhos? Quantas vezes pensamos que travamos uma batalha sozinhos?

Por isso, sobretudo nesta altura do confinamento, praticar a aceitação, ao invés da perfeição, talvez seja a resposta possível. E é precisamente na crença que cada um de nós, a cada momento da sua vida, faz apenas e só o seu melhor, que reside a aceitação e o encontro.

No final de cada dia, faça mais do que uma lista das coisas que correram bem, pense antes naquelas situações em que sentiu que realmente conseguiu aceitar e amar melhor.

Quando amamos melhor, sabemos que não há fúria que dure para sempre, que não há frustração, que não se desmonte, que não há lágrimas que não se transformem em paz.

Quando amamos melhor, amamos-nos a nós próprios melhor. E aceitamos as nossas (im)perfeições.

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